- 24 de fevereiro de 2022
- Publicado por: mhlog
- Categoria: Logística

A logística digital, também chamada de logística 4.0, surgiu e otimizou o processo logístico. Trouxe agilidade e elevou a qualidade dos serviços. Mas, também acendeu o alerta da necessidade da segurança digital nas transportadoras.
Nos últimos anos, os ataques cibernéticos vêm crescendo em todo o mundo e atingindo todos os setores da sociedade – desde redes particulares, empresariais e até governamentais.
Isso faz muitas empresas investirem alto em meios para maior segurança digital.
O relatório Ameaças Cibernéticas, divulgado em 2020 por uma gigante mundial da cibersegurança, a Acronis, mostrou alguns pontos de atenção.
O primeiro é a tendência aos ataques focarem em sistemas de rede empresariais. Afinal, essas geram muito mais retorno financeiro para os criminosos do que ataques a pessoas físicas.
O ganho no meio digital são os dados. Ter dados é como ter ouro nas mãos, hoje em dia.
Agora, pense em quantos dados uma transportadora, com vários clientes e parceiros, tem. É uma mina de dados.
O segundo ponto é sobre o trabalho remoto, apontado como um facilitador dos ataques cibernéticos a sistemas empresarias. Isso, porque, as redes domésticas são menos seguras do que o sistema usado em empresas.
Segurança além da tecnologia
Um ataque a um sistema logístico, mesmo que não haja roubo de dados, afeta uma série de processos e prejudica o andamento de várias empresas.
Imagine um sistema de rastreamento que fica fora do ar. Se, por ventura, durante o tempo que o software está indisponível, acontece um sinistro ou roubo em um dos veículos que estão em trânsito? Será muito difícil acompanhar e contornar a situação.
A não ser que haja segurança digital, que inclui mais do que apenas recursos tecnológicos.
Sim, esses recursos são fundamentais e o que mais protege. Ao usar softwares, eles precisam ser seguros e também é preciso garantir uma segurança extra em todos o sistema digital da empresa.
Mas, ao lembrar da velocidade em que malwares são criados. Cada vez mais avançados para ultrapassar barreiras de proteção, precisamos considerar que a tecnologia pode ser lograda pelos ataques.
Se isso acontecer, como garantir que a operação logística não pare e leve a uma série de prejuízos?
A resposta é única: plano de ação. Traçar medidas que devem ser tomadas em casos de falhas e ataques permitirá que os processos continuem acontecendo.
Esse plano, se bem elaborado e executado corretamente, fará muita diferença.
Ao aliar o investimento em segurança digital e esforços humanos – os colaboradores também precisam ser instruídos a respeito de como trabalhar digitalmente de forma segura – será possível:
- Evitar grandes problemas e prejuízos;
- Blindar a integridade da empresa e dos seus clientes;
- Garantir a execução dos processos e o sucesso das entregas;
- Fornecer tranquilidade e confiabilidade aos clientes e parceiros.
Sempre que contratar ou fornecer serviços logísticos é primordial incluir a cibersegurança como fator determinante.
Quer saber mais sobre a logística 4.0? Leia aqui.