- 14 de julho de 2021
- Publicado por: mhlog
- Categoria: Logística, Transporte
Em momentos de crise, principalmente, muitos trabalhadores buscam alternativas para manter a renda. Um exemplo são os motoristas autônomos que agregam seus veículos às frotas de transportadoras – garantindo demanda mais regulares.
Pudemos perceber esse movimento recentemente, com a pandemia. Com a suspensão das aulas presenciais, as vans escolares ficaram paradas. A saída foi usar os veículos como agregados de frota de empresas para realizar entregas.
Mas, será que vale a pena, tanto para o motorista quanto para a empresa? É isso que vamos tentar explicar aqui.
Antes, embora seja prática antiga, tem muita gente nova que está conhecendo esse modo trabalho. Então, vamos desde o princípio.
O que é agregamento de frota?
Por meio de acordo com uma empresa de transporte de mercadorias, o motorista se disponibiliza para realizar determinadas entregas para essa empresa. É como se fosse um motorista funcionário, porém o profissional continua sendo autônomo. Não há vínculo empregatício, carteira assinada ou algo do gênero nesse tipo de negociação.
O pagamento é negociado e pode ser por km rodado ou por rotas específicas. Isso varia de acordo com a política de cada empresa.
E como o motorista continua como autônomo, a responsabilidade pelo veículo e sua manutenção é inteiramente dele. Também, importante mencionar que a maioria dos agregamentos de veículos em frota acontecem mediante exclusividade da prestação do serviço.
Exigências para o agregamento
Para as empresas, colocar alguém para rodar a representando necessita de muita atenção e cuidados. Pois, assim, evita-se problemas futuros que podem resultar em grandes prejuízos financeiros e reputacionais.
Então, costumeiramente, os motoristas autônomos precisam apresentar uma série de documentos e cumprir exigências que comprovem sua confiabilidade para o trabalho. Alguns exemplos:
- CNH, RG, CPF, RNTRC e comprovante de residência
- Nome limpo, com negativa no SPS e SERASA
- Ficha de antecedentes criminais
- Documentos do veículo em dia
- Seguro veicular em dia
- Rastreador no veículo
- Veículo com no máximo 10 anos
- Ser aprovado pela gerenciadora de riscos
Ainda, dependendo do tipo de carga a ser transportada, pede-se também certificações específicas.
Essa burocracia é a garantia para empresas, mas também para os motoristas, que podem ter a certeza de estar trabalhando para um local sério e comprometido com a qualidade do serviço.
Vale a pena?
Pensando do lado dos motoristas, é um trabalho que pode valer a pena para muitos. Algumas vantagens que se tem são:
- Previsão de volume de trabalho e receita
- Menos tempo parado
- Expansão da atuação no mercado
- Apoio da empresa de transporte contratante
Para quem acha que se dará bem e está considerando agregar o seu veículo, a nossa dica é que pesquise antes. Acesse sites de frete e veja o volume de solicitações para cargas que você pode transportar. Entre em contato com empresas que aceitam agregamento de frota e informe-se sobre a frequência. Converse com outras pessoas do setor. Assim, você terá ideia se agregar o veículo será rentável para você.
Também, antes de fechar o acordo, confira a política da empresa pretendida. Tenha informações como:
- Frequência dos fretes
- Quem paga os pedágios e outras taxas
- Como serão os fretes de retornos
- Como o pagamento será feito
Com essas informações, pense e analise se vale a pena para o seu estilo de vida e para a renda que visa no momento.
Para as empresas, as vantagens, basicamente, se concentram na redução de custos com a aquisição de novos veículos para a frota, se a necessidade varia.

